Requerimentos nutricionais dos peixes
Os peixes apresentam requerimentos nutricionais semelhantes aos animais terrestres, para o crescimento, reprodução e outras funções fisiológicas normais. Esses nutrientes geralmente são obtidos de alimentos naturais, disponíveis no ambiente, ou de rações comerciais fornecidas no cultivo.
Desta forma, a escolha inadequada ou a má formulação da ração provocará redução no desempenho dos animais, conduzindo a maiores custos com a alimentação e diminuindo, conseqüentemente, o lucro da atividade. Portanto, para a elaboração de rações adequadamente balanceadas torna-se necessário conhecer as variações existentes na estrutura e fisiologia do sistema digestivo das diferentes espécies de peixes cultivados comercialmente.
Informações sobre a preferência alimentar de uma determinada espécie são de grande utilidade no estabelecimento de planos nutricionais e alimentares, incluindo o preparo de rações e o manejo da alimentação.
Os processos gerais da digestão em peixes têm sido analisados em diversos estudos, e as informações disponíveis sugerem que estes processos ocorrem de maneira semelhante aos demais animais vertebrados.
Os peixes apresentam variações na estrutura básica do trato gastrintestinal, se comparados a outros vertebrados, as quais estão geralmente relacionadas ao tipo de alimento consumido e ao ambiente, podendo influenciar a presença, posição, formato e tamanho de alguns órgãos em particular.
Entretanto, a maioria dos peixes é pouco especializada nos seus hábitos alimentares, sendo, considerados “generalistas”, uma condição necessária para ingerir, digerir e absorver os diferentes tipos de alimentos. Mesmo quando ingerem um único tipo de alimento, podem substituí-lo por outro totalmente diferente quando o primeiro se torna indisponível, ou ainda, mudar de hábito alimentar ao longo da vida, sendo esta adaptação mais eficiente em espécies onívoras do que em carnívoras.
Durante o desenvolvimento larval, muitas espécies sofrem alterações no hábito alimentar, passando de planctófagas exclusivas a zooplanctófagas e, posteriormente, se especializando na ingestão de um determinado tipo de organismo. Portanto, especializar-se quanto ao hábito alimentar pode ser uma estratégia arriscada à sobrevivência de determinadas espécies.
No ambiente natural os peixes conseguem balancear suas dietas escolhendo, entre diversos itens alimentares disponíveis, os que melhor suprem suas exigências nutricionais e preferências alimentares.
O sucesso da aqüicultura está, dentre muitos fatores, associado ao conhecimento das características morfofisiológicas e comportamentais das espécies em criação, em todas as fases de desenvolvimento.
Referências:
Paula Adriane Perez Ribeiro – Escola de Veterinária/Departamento de Zootecnia – UFMG
Daniela Chemim de Melo – Escola de Veterinária/Departamento de Zootecnia – UFMG
Leandro Santos Costa – Departamento de Zootecnia – UFLA
Edgar de Alencar Teixeira – Escola de Veterinária/Departamento de Zootecnia – UFMG
Eu estou entrando agora, quero fazer dois tanques, pequenos, pois seria mais pro nosso sustento, pois a minha terra é só 01 alqueire e pouco, gostaria de contar com a ajuda, de vcs que possam me ajudar.
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